sábado, 27 de agosto de 2011

Exercício 3 - Expaço x Luz

   Na terceira aula de Maquetes (24/08/2011), trabalhamos com a relação entre espaço e luz. Primeiramente, vimos slides com obras que comprovavam que a iluminação pode muito bem passar de apenas um elemento secundário em um ambiente para o elemento principal.
   A partir disso, deveríamos desenvolver ideias de como utilizar a luz num ambiente. Para isso, usamos uma caixa de sapato com uma de suas paredes removidas, para possibilitar várias trocas e em uma das laterais da caixa, colocamos um olho mágico, para observar o interior dela. Também deveríamos desenvolver a noção de escala, dentro do espaço, utilizando objetos.

   Na minha primeira criação, encapei a parede de trás com papel roxo, e cortei vários círculos na parede removível, além de cobrí-la externamente com papel celofane rosa. Utilizei uma cama e uma penteadeira, para dar uma ideia da dimensão do espaço. Nesta primeira imagem, utilizei a luz natural.
  
    Na minha segunda criação, forrei a parede de trás com papel verde e novamente utilizei pequenos móveis para dar a noção de escala. Na parede removível, fiz cortes horizontais, que lembram uma persiana semi-aberta.



    Na terceira criação, no lugar de uma parede removível, utilizei um plástico-bolha, pra representar uma parede transparente, mas com textura. Além de toda luminosidade, forrei a caixa com cores claras, e coloquei imagens nas paredes, para representar um local para mostras e exposições. Os calungas pequenos demonstram a amplitude do ambiente.

   Para terminar, forrei a caixa com um papel metalizado prata, e coloquei uma parede com quatro aberturas retangulares. Fui modificando a cor do papel celofane que forrava o exterior das janelas, para demonstrar como uma simples mudança de cor pode fazer muita diferença em um ambiente.



   Minhas maiores  dificuldades nesse exercício foram achar a iluminação ideal e tirar as fotos sem a imagem parecer desfocada, por causa do olho mágico. Como o tempo estava nublado, tive que utilizar iluminação artificial na maioria das imagens.
 

sábado, 20 de agosto de 2011

Exercício 2 - Legos

   Na segunda aula de Maquetes, trabalhamos com legos, um brinquedo que nos permitiu compreender estruturas e formas de construção de um jeito bem simples, sem recorrer a maquetes trabalhosas ou desenhos.
   A primeira proposta foi criar um sólido com 4 peças de altura "liso" por fora e com irregularidades no seu interior. Depois, pegamos o mesmo sólido e trocamos partes dele de lugar, criando uma parte externa com desníveis, mas sem se afastar completamente da estrutura original.
                                                   
                                                                          ANTES
                                                                        DEPOIS



    Depois, fomos orientados a criar, em casa, estruturas com a parte interna homogênea, com espaço para colocar um outro sólido móvel. Este exercício foi muito interessante, pois me fez perceber como pequenas alterações na estrutura (a mobilidade de uma parte, por exemplo) podem apresentar diferentes possibilidades para uma construção.
   Abaixo, o primeiro exemplo:



  

   No segundo exemplo, construí primeiramente uma casa, mas que, ao elevar seu sólido interior, se obtivesse um novo andar, com um salão de festas, por exemplo.





   Nos dois exemplos, utilizei "vazios" para criar uma tensão na estrutura.


   Também como exercício de casa, tivemos que criar réplicas de prédios já existentes, com lego. Na aula, foi passado um slide com exemplos de construções que poderíamos usar, mas também poderíamos usar outros edíficios como modelo.

                                                               Edíficio Celosia, Madri


                                                          Edíficio da Bauhaus, Dessau



                                                  Willis Tower (antiga Sears Tower), Chicago

sábado, 13 de agosto de 2011

Exercício 1: Dobraduras

   Na primeira aula de Maquetes (10/08/2011), fomos primeiramente introduzidos à disciplina. Observamos maquetes feitas por alunos, em semestres anteriores, em diferentes escalas (o tamanho do calunga - "boneco" usado em maquetes - pode, por exemplo dar diferentes utilidades a um projeto),  e etapas de desenvolvimento (muitas maquetes são produzidas entre o início e a conclusão de um projeto). Entendemos, também, a importância da maquete; através dela obeservamos tridimensionalmente o projeto, além de ser relativamente mais fácil para leigos entenderem uma maquete do que desenhos cheios de informações e medidas.

    Depois, partimos para a parte prática, fazendo dobraduras em papel sulfite A4 em formato quadrado. Antes de começar a dobrar, assistimos vídeos práticos. Na primeira ( http://www.dezeenscreen.com/2011/07/26/folding-techniques-for-designers-spans-and-parabolas/ ), dobramos o papel em 8 partes e depois em triângulos. A seguir, apertamos as marcações, criando vãos e "montanhas". Ao lado do meu, utilizei um calunga pequeno, fazendo com que a dobradura parecesse um centro de posições, por exemplo (direita na imagem). Tive um pouco de dificuldade no começo, pois não tinha marcado muito bem a folha, mas com a ajuda da monitora, consegui terminar a dobradura.

   Na segunda dobradura ( http://www.dezeenscreen.com/2011/07/26/folding-techniques-for-designers-v-pleats/ ), criamos pregas em "v" na folha (imagem à esquerda). Este exercício foi mais fácil pra mim. Tive uma pequena dificuldade, apenas, em lembrar que lado do papel eu já tinha marcado (era necessário marcar bem os dois lados) e pudemos imaginar algumas utilidades, desde objetos de decoração até árvores de natal.


  O que achei mais interessante nas dobraduras foi a inúmera quantidade de significados que poderíamos imaginar para elas. Discutimos eles na aula, e apareceram diversas opiniões diferentes, algumas muito originais.